terça-feira, 25 de novembro de 2008

Quero ser poeta. 

É o que queria desde sempre mas não sabia. Apenas escondia esse querer por trás de poeminhas ruins de uma adolescente descontextualizada de 14 anos. No final sempre foi esse descontexto, esse estar fora.

E agora é isso. 
Quero ser poeta.

Viver para ganhar dinheiro (ou ganhar dinheiro para viver) é  a anti-poesia que mais me leva para lá.

O problema é que não fumo nem tomo whisky...

Um comentário:

Anônimo disse...

Lindinha disse tudo. A anti-poesia tal qual Mefisto de Goethe é a tentação do nosso dia-a-dia.
A anti-poesia (do capital) tal qual Mefisto
"Sou parte da Energia
Que sempre o Mal pretende e que o Bem cria "