quinta-feira, 28 de agosto de 2008

sobre ir e vir (de um jeito arqueo-antropológico)

Nessa vida é preciso aprender a lidar com as idas, esperar a volta (adoecer a espera, angustiar a ausência, bater freneticamente os pés no chão, suar frio a mão, esperar, esperar, esperar...).

E a falta que não cabe na espera constante pelo retorno (mesmo quando ainda se está, quando ainda se espera a partida).

quinta-feira, 7 de agosto de 2008

enquanto deveria estar fazendo qualquer outra coisa

sigo fazendo o que não deveria fazer (tecendo palavras tortas quando agora é hora das palavras retas)
eu me perdi das palavras retas, não sei onde coloquei o último ponto final (onde foi parar a évelin da guerra, dos paulistas, dos emboabas?)
virou capitu!
esse ser totêmico que tem habitado meu corpo e só quer transgredir (voltar ao tempo em que causava frenesi em bisavô caduco)
transgredir e dizer que pedra é sorvete, e olhar pro céu e ver o que está lá só querendo ser visto!

capitu...
(ainda bem que palavras retas podem entortar e virar prolegômenos e palimpsestos, e bom que eu ainda posso ser o que bem quiser: Indiana Jones, Mutante, Vampira, Princesa, filha bastarda, irmã gêmea trocada na maternidade, professora, minha mãe, eu!)
Descobri que tenho poderes "naturais" (vou embarcar num yellow submarine)